Quando o Alasca foi vendido para os Estados Unidos, tanto a Rússia quanto os EUA permitiram que os russos que viviam no Alasca escolhessem livremente se queriam ficar ou ir embora. Aqueles que não queriam ficar no Alasca foram enviados de graça em barcos para o Extremo Oriente. No final, alguns escolheram ficar no Alasca, enquanto outros optaram por voltar ao Extremo Oriente.
Hoje, o Alasca é o maior estado dos EUA, com 1,5 bilhões de toneladas de petróleo e 1 trilhão de metros cúbicos de gás natural enterrados no subsolo; as montanhas escondem minas de ouro e prata, e a indústria pesqueira sozinha pode gerar uma receita de 5 bilhões de dólares por ano. Fica preso na garganta do Pacífico, é uma cabeça de ponte na disputa pela rota do Ártico, durante a Segunda Guerra Mundial foi um campo de batalha contra os japoneses, e durante a Guerra Fria era uma estação de radar para vigiar a União Soviética. Mas quem poderia imaginar que este "lugar precioso" foi uma "carga" que a Rússia estava ansiosa para se livrar?
Apesar de aqui estar frio e gelado, e nem mesmo ser possível cultivar alimentos, os russos insistiram em ficar, fundando a "Companhia Russa da América", tratando este lugar como um ponto de negócios de peles. Naquela época, o Alasca, aos olhos dos russos, parecia mais uma remota estação de extração de recursos, além de conseguir obter algumas peles de castor e raposa, parecia não ter muita utilidade. No meio do século XIX, a Rússia lutou na Guerra da Crimeia na Europa, esvaziando os cofres do estado e acumulando uma grande dívida. O que incomodava ainda mais o czar Alexandre II era que ao norte do Alasca estava a colônia britânica do Canadá; se os britânicos atacassem por lá, a Rússia não conseguiria defender esta terra tão distante. Com o passar do tempo, o czar achou que este lugar era uma "batata quente" — custa dinheiro manter, e se largar, tem medo que os britânicos peguem.
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Quando o Alasca foi vendido para os Estados Unidos, tanto a Rússia quanto os EUA permitiram que os russos que viviam no Alasca escolhessem livremente se queriam ficar ou ir embora. Aqueles que não queriam ficar no Alasca foram enviados de graça em barcos para o Extremo Oriente. No final, alguns escolheram ficar no Alasca, enquanto outros optaram por voltar ao Extremo Oriente.
Hoje, o Alasca é o maior estado dos EUA, com 1,5 bilhões de toneladas de petróleo e 1 trilhão de metros cúbicos de gás natural enterrados no subsolo; as montanhas escondem minas de ouro e prata, e a indústria pesqueira sozinha pode gerar uma receita de 5 bilhões de dólares por ano.
Fica preso na garganta do Pacífico, é uma cabeça de ponte na disputa pela rota do Ártico, durante a Segunda Guerra Mundial foi um campo de batalha contra os japoneses, e durante a Guerra Fria era uma estação de radar para vigiar a União Soviética.
Mas quem poderia imaginar que este "lugar precioso" foi uma "carga" que a Rússia estava ansiosa para se livrar?
Apesar de aqui estar frio e gelado, e nem mesmo ser possível cultivar alimentos, os russos insistiram em ficar, fundando a "Companhia Russa da América", tratando este lugar como um ponto de negócios de peles.
Naquela época, o Alasca, aos olhos dos russos, parecia mais uma remota estação de extração de recursos, além de conseguir obter algumas peles de castor e raposa, parecia não ter muita utilidade.
No meio do século XIX, a Rússia lutou na Guerra da Crimeia na Europa, esvaziando os cofres do estado e acumulando uma grande dívida.
O que incomodava ainda mais o czar Alexandre II era que ao norte do Alasca estava a colônia britânica do Canadá; se os britânicos atacassem por lá, a Rússia não conseguiria defender esta terra tão distante.
Com o passar do tempo, o czar achou que este lugar era uma "batata quente" — custa dinheiro manter, e se largar, tem medo que os britânicos peguem.