tokenização Web social: a ascensão e desafios do Friend.Tech
Friend.Tech é uma rede social descentralizada (DeSo) baseada no ecossistema Base, que permite aos usuários tokenizar a rede social comprando e vendendo "ações (Share)" de outros usuários na plataforma. O projeto foi lançado em versão beta com um mecanismo de convite no dia 11 de agosto de 2023, e em dois dias de operação já arrecadou mais de 500 mil dólares, sendo atualmente o projeto SocialFi mais popular no ecossistema Base.
De acordo com as estatísticas, até 19 de agosto às 20:30, em apenas 10 dias, o volume de transações do Friend.Tech ultrapassou 11.000 ETH, com mais de 39.000 usuários únicos, completando um total de mais de 518.000 transações. Este artigo irá explorar em profundidade o mecanismo de operação do Friend.Tech e suas perspectivas de desenvolvimento futuro.
A essência do Friend.Tech
Friend.Tech é uma plataforma inovadora que combina Web social com tokenização. Os usuários podem tokenizar a Web social comprando e vendendo "ações" de si mesmos ou de outros. Este modelo não só incentiva os usuários a prestarem mais atenção aos líderes de opinião (KOL) nas plataformas sociais, mas também encoraja os usuários a se tornarem KOL ao contribuírem com conteúdo de alta qualidade, melhorando assim a qualidade e eficiência de toda a Web social.
Neste Web social tokenizado, os usuários podem escolher livremente ingressar em um grupo, que pode ser um grupo de um KOL influente ou um grupo considerado promissor. Ao pagar o preço base correspondente ao grupo, o usuário pode obter participação no grupo e, assim, ingressar no respectivo grupo. Ingressar em um grupo é, na verdade, um investimento nesse grupo e em seu proprietário. Portanto, os investidores costumam escolher comprar mais ações de grupos que acreditam ter potencial na fase inicial. De forma correspondente, se um usuário quiser sair de um grupo, ele pode vender as ações que possui do grupo.
Modelo de Negócio do Friend.Tech
O modelo de negócio central do Friend.Tech gira em torno da compra e venda de tokens sociais. As contas sociais dos usuários são quantificadas na plataforma como tokens sociais, e outros usuários podem comprar ações desses tokens com ETH para entrar nos grupos correspondentes. À medida que o número de pessoas em um determinado grupo cresce, o total de ações do grupo aumenta, e o preço mínimo de cada ação do grupo também sobe.
Assim como outros ativos digitais, o valor dessas "ações" pode flutuar. Os fundadores do grupo atraem mais usuários para se juntarem ao seu grupo promovendo seus tokens de fã, o que faz com que o preço mínimo das ações do grupo aumente. Por outro lado, quando um grupo perde a atratividade, os usuários podem achar que ele não tem mais valor de investimento e optar por sair, levando à diminuição do preço mínimo das ações.
Durante todo o processo de negociação, todas as transações são registradas e podem ser visualizadas na cadeia. Para cada transação de ações em grupo, a plataforma cobra uma taxa de 10%, sendo que 5% são distribuídos entre os detentores de ações que estão negociando, e os restantes 5% são considerados como receita da plataforma.
Modelo econômico do Friend.Tech
O modelo econômico do Friend.Tech consiste principalmente em dois aspectos: o modelo de crescimento de ações em grupo e os incentivos por pontos.
Modelo de crescimento de ações em grupo: As ações em grupo do Friend.Tech começam a crescer a partir de 0, e a única variável que afeta o preço por ação é o número de ações emitidas. O preço das ações é determinado por uma estrutura simples de oferta e procura, onde a quantidade de ações detidas por um indivíduo e o preço da próxima ação são determinados por uma relação quadrática. O preço por ação aumenta de forma "exponencial" com o aumento do número de compradores.
Incentivo por pontos: O incentivo por pontos é um meio importante pelo qual o Friend.Tech transforma os usuários da plataforma social em usuários centrais do ecossistema. A plataforma planeia distribuir um total de 100 milhões de pontos durante o período de teste de seis meses, com distribuições a cada sexta-feira. Este mecanismo de incentivo visa aproveitar as expectativas de airdrop de tokens potenciais, e é acompanhado por pontos práticos para atrair e reter usuários.
Desafios e riscos enfrentados pelo Friend.Tech
Apesar do Friend.Tech ter apresentado um crescimento exponencial desde o seu lançamento, muitos participantes iniciais também obtiveram lucros consideráveis, o platform ainda enfrenta alguns desafios e riscos potenciais:
Potenciais riscos legais: devido à natureza do Friend.Tech de emitir tokens e especular através dos fãs, isso pode representar riscos legais potenciais em certos países e regiões.
Uso com barreiras elevadas: Atualmente, o preço mínimo das ações de alguns grupos populares já atingiu níveis bastante altos, o que torna a entrada para os usuários que desejam se juntar a esses grupos bastante difícil, podendo desencorajar um grande número de potenciais usuários.
Liquidez baixa: Embora o Friend.Tech seja baseado em web social, a sua essência ainda é uma forma de negociação de ativos digitais. Devido aos altos custos de adesão de usuários posteriormente, os usuários participantes estão limitados pelo custo do preço mínimo das ações, o que pode levar a problemas de falta de liquidez.
Preocupações com privacidade e segurança: uma vez que a plataforma exige que os usuários vinculem contas de redes sociais e realizem transações, isso pode gerar preocupações sobre a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos usuários.
Falta de transparência: atualmente, há poucas informações públicas sobre o projeto, faltando conteúdos comuns como roteiro do projeto, informações sobre a equipe fundadora ou white paper, o que pode levantar algumas dúvidas entre os usuários.
Conclusão
O setor SocialFi tem sido amplamente observado no campo do Web3, mas até agora não surgiu um verdadeiro projeto líder. O sucesso do Friend.Tech trouxe, sem dúvida, nova vitalidade ao conceito de "Web3 social". No entanto, se esta plataforma conseguirá manter o ímpeto, tornar-se um líder da indústria ou se será apenas um produto fenomenal passageiro, ainda precisa ser verificado com o tempo.
Com mais usuários a participar e com o desenvolvimento adicional do mercado, seremos capazes de avaliar melhor o valor e a sustentabilidade a longo prazo do Friend.Tech. De qualquer forma, a sua aparição já trouxe uma nova perspectiva e possibilidade para o desenvolvimento de Web social descentralizada.
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Friend.Tech explode o SocialFi: a ascensão e os desafios da tokenização social
tokenização Web social: a ascensão e desafios do Friend.Tech
Friend.Tech é uma rede social descentralizada (DeSo) baseada no ecossistema Base, que permite aos usuários tokenizar a rede social comprando e vendendo "ações (Share)" de outros usuários na plataforma. O projeto foi lançado em versão beta com um mecanismo de convite no dia 11 de agosto de 2023, e em dois dias de operação já arrecadou mais de 500 mil dólares, sendo atualmente o projeto SocialFi mais popular no ecossistema Base.
De acordo com as estatísticas, até 19 de agosto às 20:30, em apenas 10 dias, o volume de transações do Friend.Tech ultrapassou 11.000 ETH, com mais de 39.000 usuários únicos, completando um total de mais de 518.000 transações. Este artigo irá explorar em profundidade o mecanismo de operação do Friend.Tech e suas perspectivas de desenvolvimento futuro.
A essência do Friend.Tech
Friend.Tech é uma plataforma inovadora que combina Web social com tokenização. Os usuários podem tokenizar a Web social comprando e vendendo "ações" de si mesmos ou de outros. Este modelo não só incentiva os usuários a prestarem mais atenção aos líderes de opinião (KOL) nas plataformas sociais, mas também encoraja os usuários a se tornarem KOL ao contribuírem com conteúdo de alta qualidade, melhorando assim a qualidade e eficiência de toda a Web social.
Neste Web social tokenizado, os usuários podem escolher livremente ingressar em um grupo, que pode ser um grupo de um KOL influente ou um grupo considerado promissor. Ao pagar o preço base correspondente ao grupo, o usuário pode obter participação no grupo e, assim, ingressar no respectivo grupo. Ingressar em um grupo é, na verdade, um investimento nesse grupo e em seu proprietário. Portanto, os investidores costumam escolher comprar mais ações de grupos que acreditam ter potencial na fase inicial. De forma correspondente, se um usuário quiser sair de um grupo, ele pode vender as ações que possui do grupo.
Modelo de Negócio do Friend.Tech
O modelo de negócio central do Friend.Tech gira em torno da compra e venda de tokens sociais. As contas sociais dos usuários são quantificadas na plataforma como tokens sociais, e outros usuários podem comprar ações desses tokens com ETH para entrar nos grupos correspondentes. À medida que o número de pessoas em um determinado grupo cresce, o total de ações do grupo aumenta, e o preço mínimo de cada ação do grupo também sobe.
Assim como outros ativos digitais, o valor dessas "ações" pode flutuar. Os fundadores do grupo atraem mais usuários para se juntarem ao seu grupo promovendo seus tokens de fã, o que faz com que o preço mínimo das ações do grupo aumente. Por outro lado, quando um grupo perde a atratividade, os usuários podem achar que ele não tem mais valor de investimento e optar por sair, levando à diminuição do preço mínimo das ações.
Durante todo o processo de negociação, todas as transações são registradas e podem ser visualizadas na cadeia. Para cada transação de ações em grupo, a plataforma cobra uma taxa de 10%, sendo que 5% são distribuídos entre os detentores de ações que estão negociando, e os restantes 5% são considerados como receita da plataforma.
Modelo econômico do Friend.Tech
O modelo econômico do Friend.Tech consiste principalmente em dois aspectos: o modelo de crescimento de ações em grupo e os incentivos por pontos.
Modelo de crescimento de ações em grupo: As ações em grupo do Friend.Tech começam a crescer a partir de 0, e a única variável que afeta o preço por ação é o número de ações emitidas. O preço das ações é determinado por uma estrutura simples de oferta e procura, onde a quantidade de ações detidas por um indivíduo e o preço da próxima ação são determinados por uma relação quadrática. O preço por ação aumenta de forma "exponencial" com o aumento do número de compradores.
Incentivo por pontos: O incentivo por pontos é um meio importante pelo qual o Friend.Tech transforma os usuários da plataforma social em usuários centrais do ecossistema. A plataforma planeia distribuir um total de 100 milhões de pontos durante o período de teste de seis meses, com distribuições a cada sexta-feira. Este mecanismo de incentivo visa aproveitar as expectativas de airdrop de tokens potenciais, e é acompanhado por pontos práticos para atrair e reter usuários.
Desafios e riscos enfrentados pelo Friend.Tech
Apesar do Friend.Tech ter apresentado um crescimento exponencial desde o seu lançamento, muitos participantes iniciais também obtiveram lucros consideráveis, o platform ainda enfrenta alguns desafios e riscos potenciais:
Potenciais riscos legais: devido à natureza do Friend.Tech de emitir tokens e especular através dos fãs, isso pode representar riscos legais potenciais em certos países e regiões.
Uso com barreiras elevadas: Atualmente, o preço mínimo das ações de alguns grupos populares já atingiu níveis bastante altos, o que torna a entrada para os usuários que desejam se juntar a esses grupos bastante difícil, podendo desencorajar um grande número de potenciais usuários.
Liquidez baixa: Embora o Friend.Tech seja baseado em web social, a sua essência ainda é uma forma de negociação de ativos digitais. Devido aos altos custos de adesão de usuários posteriormente, os usuários participantes estão limitados pelo custo do preço mínimo das ações, o que pode levar a problemas de falta de liquidez.
Preocupações com privacidade e segurança: uma vez que a plataforma exige que os usuários vinculem contas de redes sociais e realizem transações, isso pode gerar preocupações sobre a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos usuários.
Falta de transparência: atualmente, há poucas informações públicas sobre o projeto, faltando conteúdos comuns como roteiro do projeto, informações sobre a equipe fundadora ou white paper, o que pode levantar algumas dúvidas entre os usuários.
Conclusão
O setor SocialFi tem sido amplamente observado no campo do Web3, mas até agora não surgiu um verdadeiro projeto líder. O sucesso do Friend.Tech trouxe, sem dúvida, nova vitalidade ao conceito de "Web3 social". No entanto, se esta plataforma conseguirá manter o ímpeto, tornar-se um líder da indústria ou se será apenas um produto fenomenal passageiro, ainda precisa ser verificado com o tempo.
Com mais usuários a participar e com o desenvolvimento adicional do mercado, seremos capazes de avaliar melhor o valor e a sustentabilidade a longo prazo do Friend.Tech. De qualquer forma, a sua aparição já trouxe uma nova perspectiva e possibilidade para o desenvolvimento de Web social descentralizada.